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Wilton Wagner Cruz, Agente, Assistente e Auxiliares Administrativo
Wilton Wagner Cruz
Comentário · há 7 anos
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Wilton Wagner Cruz, Agente, Assistente e Auxiliares Administrativo
Wilton Wagner Cruz
Comentário · há 7 anos
Existem sim irregularidades na cadeia produtiva de proteína animal no Brasil, mas penso que a PF divulgou informações antes das devidas conclusões e a mídia entendeu como bem quis. Em alguns casos, até o próprio produtor também está envolvido (explico: alguns mercados, como o europeu e chileno, exigem a rastreabilidade do animal desde o nascimento para se certificar das condições em que foi criado, por isso aquele brinco plástico amarelo que vemos nas orelhas do boi/porco). Quanto ao áudio dessa pessoa que diz ter trabalhado por 10 anos em frigorífico, nunca ouvi tanta besteira junta. Trabalhei por pouco mais de um ano em um frigorífico em Mineiros-GO (justamente na Garantia da Qualidade), que na época era de um deputado estadual de SP, hoje pertencente ao Marfrig. O percentual de animais que morrem durante o transporte é IRRISÒRIO, pois o motorista tem perdas quando isso acontece, então toma os devidos cuidados no transporte. Quando chega a acontecer, o animal morto nem entra na planta, é cremado em forno fora da indústria, por precaução conta a Encefalopatia Espongiforme Bovina (o mal da vaca louca, lembram?). Existe sim o setor de sequestro do SIF, fica na linha de abate e verifica todas as carcaças em pontos e órgãos específicos do animal à procura de possíveis doenças. Quando ocorre, tal carcaça é separada das demais, desossada à parte. Dependendo do caso, vira farinha de carne e osso, para a indústria de ração (lembrando que a farinha de carne e osso produzida em frigoríficos não pode ser usada na fabricação de ração para bovinos, outra precaução contra o mal da vaca louca). Se o caso for mais simples, uma parasitose por solitárias por exemplo (o que é mais corriqueiro), depois de desossada a carne fica refrigerada a -30 ºC por pelo menos trinta dias (o frio matará qualquer ovo/verme) até ter sua destinação (fabricação de embutidos ou carnes enlatadas, onde passará por processo de cozimento). Jamais carne procedente de sequestro do SIF é destinada ao comércio in natura. Apenas pela quantidade de animais que a pessoa afirma morrer durante o transporte já se percebe que todo o resto é inverídico.
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